quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Normas para a formatação dos Trabalhos a serem enviados.

resumo (250 palavras); palavras Chaves; Título centralizado em maiúsculo, precedido do(s) nome(s) do(s) autor(es) alinhado(s) à direita.
O trabalho com margem inferior e direita com 2,5 cm e a margem superior e esquerda  com 3 cm
Formato de arquivo: "doc" ou "rtf"
Alinhamento justificado
Ser digitado em fonte Times New Roman, corpo 12, com espaçamento 1,5.
Os trabalhos poderão ter um autor e no máximo dois co-autores.
Apresentar as referências bibliográficas, no final do texto, de acordo com as normas da ABNT.

COEPBEH



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Comissão organizadora

A  organização do evento conta com a participação de estudantes da UEPB/UEPB-GB/UFCG/UFPB. Estando estes distribuídos nas seguintes comissões:

 Comissão Geral:
Victória Mellissa da Silva Sousa - UEPB- victoria.mellissa@hotmail.com
Williams Cabral - UEPB - limwilliams@gmail.com
Silvânia Norberto das Chagas – UEPB/GB- silvanianorbertochagas@gmail.com
Ana Débora Silva Oliveira - UFPB - anadeborabb@hotmail.com
Carla Maria de Almeida - UFPB - carlaa_almeida@hotmail.com

Comissão Acadêmica:
Fernanda Pinto -UFCG donnafernanda@hotmail.com
Silvano Fidelis -UEPB silvanianorbertochagas@gmail.com
Gerson Ricardo Fernandes da Silva – UEPB-GBricardonegronego@hotmail.com ; ricardo.fernandes023@gmail.com
Silvânia Norberto das Chagas –UEPB-GBsilvanianorbertochagas@gmail.com ;  
Marcus Alex Policarpo - UFPB - marcus_blade92@hotmail.com
Suzana – UFCG- suzanacristina03@hotmail.com


Comissão de Estrutura:
Amanda Siqueira - UFPB -  amandamachado_his@hotmail.com
José Nikácio - nikacio-junior@hotmail.com
Larissa Bagano - lariy@live.com
Cezar José da Silva UEPB- cezarhistoriador@gmail.com
Jadson Oliveira – UEPB - jadsonpv@gmail.com
 Kaline Ferreira - UEPB-  kferreiracosta@gmail.com
Dayanny Deyse - dayannydeyse@hotmail.com

Comissão de Patrocínio:
Helena -UFPB  heelena.lua@gmail.com
Cláudia -UFPB  claudia.cristalbranco@gmail.com

Comissão de Cultura:
Gustavo Cruz- CUCA – gustavocruz7@gmail.com
Luan da Costa- CUCA, UEPB- luan.dacosta@hotmail.com,
Williams Cabral.- CUCA, UEPB

Comissão de Divulgação: 
Todos os estudantes interessados no evento podem contribuir com a divulgação!

COEPBEH.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ficha de inscrição

baixe sua ficha de inscrição aqui

Ao preencher corretamente a ficha de inscrição, o participante deve efetuar o pagamento e enviar o comprovante para o e mail: iiepbeh@hotmail.com

Aqueles que irão submeter trabalhos nos simpósios temáticos devem enviar os resumos para os ST's escolhidos e sinalizar a escolha na ficha de inscrição. Os trabalhos completos devem ser enviados para o e mail do evento (iiepbeh@hotmail.com) até o dia 1° de Outubro. Os minicursos deverão ser indicados na ficha de inscrição.




Depósito identificado na conta: Carla Maria de Almeida
Agência: 1456
Conta: 001.00.002.184-0
Caixa Economica.

Valores:


Inscrição como ouvinte  = 30 reais
Inscrição com apresentação de trabalho = 40 reais
Inscrição com apresentação de trabalho e com alimentação e alojamento = 50 reais

devido à greve o pagamento pode ser feito em Lojas lotéricas.

É necessário no ato do credenciamento apresentar o comprovante de pagamento.

*todas as modalidades de inscrições dá direito a um minicurso e oficina


COEPBEH

Simpósios Temáticos

Os resumos deverão ser enviados para o e mail do coordenador indicado no respectivo Simpósio Temático escolhido.

1- Biografias e autobiografias: escrita de si e formação da cultura histórica
Germana Guimarães Gomes
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal da Paraíba.
ggermanag@hotmail.com
Ana Luiza de Vasconcelos Marques
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal da Paraíba.
aniiinha@msn.com

Esse Simpósio temático tem como proposta, a discussão sobre os estudos relativos às biografias e autobiografias, tendo como eixo norteador a escrita de si a contribuição dessa para a formação da cultura histórica. Nesse ínterim, abrimos espaço para dialogar com as diferentes áreas do saber, a partir das mais diversas instâncias, haja vista a ocorrência de inúmeros trabalhos que apontam para essa perspectiva. Entendendo por cultura histórica “a relação que uma sociedade mantém com seu passado” trazemos com este estudo a possibilidade de pensar culturas históricas concorrentes, conflitantes ou simultâneas em um mesmo período ou local. É nesse âmbito interdisciplinar que evidenciaremos o pensamento de estudiosos do campo da história, como também de outros saberes que possuam “condições do sentido histórico”. 

Palavras-Chave: Autobiografia- Biografia- Escrita de si- Cultura Histórica- Interdisciplinaridade.


2- AFETIVIDADES VIRTUAIS, VIOLÊNCIAS MARGINAIS: IDENTIDADE, GENÊRO E CIBERESPAÇO

SUZANA CRISTINA BATISTA BARRETO (UFCG)
(SUZANACRISTINA03@HOTMAIL.COM)
ADJEFFERSON VIEIRA ALVES DA SILVA (UFCG)

Os dispositivos de controle da sexualidade estão espalhados por toda a sociedade, das mais variadas formas no decorrer da experiência histórica. Contudo, inúmeros deslocamentos têm sido evidenciados no decurso da História, ao mesmo passo que diversas permanências quanto aos meios de controle e/ou exposição do corpo sexualizado. O presente simpósio temático busca coordenar as discussões realizadas entre os historiadores em torno de dois eixos distintos, no entanto, articulados entre si por meio da problematização sobre gênero. Serão postas em cena as diversas reflexões, realizadas em chave histórica, sobre a violência contra o corpo feminino, bem como a construção de identidades fluidas do masculino a partir do ciberespaço e/ou de fontes já canonizadas no saber histórico, a exemplo dos períodos. Sendo assim, buscar-se-á um diálogo entre ciberespaço, gênero e violência.

Palavras chave: Afetividade. Gênero. Violências



3- HISTÓRIA ORAL E MEMÓRIA: UMA POSSIBILIDADE DE ENSINO
Silvano Fidelis de Lira
(silvanofidelis89@gmail.com)

A metodologia da História Oral e as pesquisas que se valem da Memória estão cada vez mais presentes no métier do historiador, partindo desse pressuposto este Simpósio Temático tem como objetivo proporcionar uma discussão acerca da utilização da fonte oral e da memória como possibilidade no ensino de História, buscando assim reunir pesquisas, ensaios, resenhas e trabalhos relacionados ao tema. Mais que reunir trabalhos, nosso objetivo é uma troca de experiências metodológicas e de pesquisa.

Palavras Chave: História Oral. Memória. Ensino.



4- A PESQUISA EM HISTÓRIA COLONIAL E SEUS USOS NA SALA DE AULA
João Paulo Costa Rolim Pereira
Leonardo Cândido Rolim
(leonardorolimhist@gmail.com)


Este Simpósio Temático tem por objetivo fomentar a discussão em torno dos usos das pesquisas desenvolvidas acerca da História Colonial (XVI-XIX) em sala de aula, nos mais diversos níveis de ensino. Apesar do período em questão englobar a maior parte da história do Brasil, a ele não é dado a devida importância nos currículos escolares. Nos últimos 30 anos as pesquisas em História Colonial passaram por significativas transformações. A interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento, tais como a Antropologia, Sociologia e Arqueologia, que proporcionaram diferentes leituras acerca do tema, assim como a utilização de novas fontes, fomentaram o desenvolvimento de trabalhos sobre o período proposto. Este ST visa pesquisas que dialoguem com essas novas metodologias e perspectivas acerca do tema, problematizando fontes, agentes (europeus, indígenas e negros), conflitos, economia, política e
administração, assim como a suas abordagem em sala.



5- EDUCAÇÃO E A PÓS-MODERNIDADE: REFLEXÕES SOBRE IDENTIDADE, ETNIA E GENÊRO.

Alzira de Cássia da Silva Rodrigues (Graduada)- UEPB
cassia.rdg@hotmail.com
Márcio Tiago Aprígio de Figueirêdo (Graduando)- UEPB       marcioaprigio@hotmail.com
Enveredando-se pelo método da retrospectiva de M. Bloch, o historiador deve trabalhar numa dialética entre o presente e o passado, sendo assim, o profissional da história seja pesquisador/professor tem que conhecer o seu tempo para poder “deflorar” o passado. Este, no século XXI, tem que perceber a diversidade cultural, esquadrinhar o cotidiano social, notando que o mundo globalizado é o da fragmentação da identidade: gênero, etnia, religião e etc. Segundo Zygmunt Bauman, a sociedade pós-moderna quebrou todos os pêndules das certezas, o mundo nos seus vários prismas é líquido, as convicções foram destruídas, desta forma, as identidades buscam a todo instante se afirmarem na sociedade. Os movimentos sociais que foram reprimidos, mas não silenciados pela ditadura militar, com redemocratização, sobreveio um reflorescimento de tais movimentos feministas, negros, homossexuais, índios entre outras identidades que buscam seu espaço de legitimação na sociedade brasileira. Deste modo, o Grupo de Trabalho propõem discutir o papel do historiador enquanto pesquisador/ professor, dessas temáticas no século XXI. Num mundo onde a construção identitárias é múltipla, necessitando percebê-las e dialogá-las, para fomentar uma crítica.
Palavras Chave: Educação. Etnia. Gênero.


6- Reflexões e experiências sobre transversalidade e interdisciplinaridade no ensino de História
Welton souto Fontes
Rosineide Alves de Farias


Desde 1995, os professores podem usufruir de propostas educacionais atreladas aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). Considera-se que estas são orientações, para que haja mudanças metodológicas na construção de situações de aprendizagem, fazendo com que se proporcione um significado vivo em relação ao que os alunos constroem e desenvolvem em sua vida escolar e cotidiana. A interdisciplinaridade se insere nessas propostas e perpassam todos os elementos constitutivos do conhecimento, buscando a integração entre os saberes e marcando um movimento ininterrupto, criando ou recriando outros pontos para a discussão. Apesar de todas as orientações e de tantos estudos acadêmicos, pôr em prática uma ação docente que contemple essas premissas ainda é um grande desafio, tanto para alunos de licenciatura, quanto para profissionais da educação. Este simpósio tem como objetivo reunir trabalhos e manter interlocução sobre propostas e experiências de pesquisadores e profissionais que se dedicam a essa temática no ensino de História, buscando assim, agregar debates que lancem perspectivas múltiplas sob os prismas teóricos ou práticos concernentes a ação docente pautada na transversalidade e na interdisciplinaridade.
Palavras Chave: Transversalidade. Interdisciplinaridade. Ensino de História.


7- HISTÓRIA, LITERATURA E IMAGEM

Lauricéia Galdino dos Santos
Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio
gaudencio_bruno@yahoo.com.br

A proposta deste Simpósio Temático é possibilitar um diálogo com pesquisas que tratam da relação História e Literatura, bem como da relação História e Imagem no estado da Paraíba. Representações, práticas e apropriações das mais diversas dicções, usos e abusos da literatura, da pintura e do cinema em sala de aula, aspectos destas várias linguagens nas normas e formas do escrever da História Cultural no âmbito da pesquisa e do ensino na Paraíba na contemporaneidade.

Palavras Chave: História. Literatura. Imagem.


8- GÊNERO, SEXUALIDADE E MÍDIA: PASSOS PARA A CONSTRUÇÃO DE NOVOS CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO
Prof.ª Giulle do Nascimento e Silva (UEPB – História)
Prof. João Paulo Lemos (UPE – História)
Profª. Fernanda Pinto (UEPB/UFCG – História)

Este simpósio temático visa agregar trabalhos em História e áreas afins que estejam problematizando as questões de gênero e sexualidade, fazendo ponte com as produções midiáticas. Buscamos contribuir com uma discussão que vise construir conhecimentos a partir do compartilhamento de experiências em sala de aula que tenham realizado abordagens sobre a temática. Sabemos que essa discussão encontra-se em ênfase, ganhando espaço também nos eventos acadêmicos, o que nos dá a oportunidade de levar as nossas construções da academia para as salas de aula. Unir uma temática tão presentes no nosso cotidiano e dos nossos alunos como as mídias nos aproxima da realidade deles, juntamente com temáticas bastante presentes no meio estudantil (não apenas nele) como gênero, sexualidade e diversidade sexual facilita a construção de diálogos sobre questões que ainda são vistas como tabus. Serão bem vindos trabalhos de diversas áreas que comunguem dessas interfaces.
Palavras Chave: Gênero. Sexualidade. Mídia. Sala de aula.



Minicursos





O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DO CINEMA E DA LITERATURA NA PARAÍBA
Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio
 (mestrando da Universidade Federal de campina Grande)

A proposta deste mini-curso é possibilitar aos alunos do curso de história um conjunto de informações e problematizações sobre a História do Cinema e da Literatura paraibana no século XX, tendo como objetivo a utilização destas obras para o ensino de história. José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Leandro Gomes de Barros, Vírginius da Gama e Melo, Liduarte Noronha, Wladimir Carvalho, Machado Bittencourt, estes e outros escritores e cineastas serão expostos através de suas obras dentro de uma proposta metodológica que evidencia a produção cultural paraibana.

Ensino, pesquisa e aprendizagem de História a partir de Webquests.

Rosineide Alves de Farias (especialista/mestranda)
Welton Souto Fontes (especialista/mestrando)

Serão evidenciadas nesse mini-curso a potencialidade da Webquest enquanto metodologia de pesquisa orientada, onde se torna possível agregar através da prática da pesquisa e da aprendizagem a inserção dos educandos no mundo das Tecnologias da Informação e da Comunicação. A partir dessa ferramenta, a prática educativa se torna motivadora, eficiente e inclusiva, onde o educador selecionar as informações mais pertinentes e orienta os alunos na construção e desenvolvimento da aprendizagem para além dos conteúdos, potencializando a aquisição e o aperfeiçoamento de habilidades de comunicação e de produção sob diversas formas de linguagens, sejam escritas, áudio-visuais e hipertextuais tão presentes na atual e excludente Sociedade da Informação. Para tanto, serão evidenciados dois momentos: no primeiro faremos uma justificativa pautada na emergência do uso das tecnologias digitais na ação docente; no segundo, iremos expor as potencialidades dessa metodologia e a estrutura básica de uma Webquest, momento em que mostraremos também como se constrói uma Webquest os resultados práticos possíveis de serem desenvolvidos com essa abordagem na relação ensino, pesquisa e aprendizagem.



MÚSICA NA HISTÓRIA CULTURAL COMO INSTRUMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO NO ENSINO DE HISTÓRIA


Raphael Pericles Borges (Pós-graduado em história Cultural pela Universidade Estadual da Paraíba)
Conceitos elementares da teoria musical. Relação entre História e Música. Análise e interpretação da melodia. Discussão do texto musical (letra). Nossa proposta de mini-curso consistirá na análise da ação do professor na decodificação da música, pois essa prática permitirá aos alunos uma melhor absorção dos conteúdos problematizados pelos educadores na compreensão do fazer historiográfico. Abordaremos a música enquanto possibilidade de pensamento na história, que propõe apresentar conceitos na medida em que traça no fazer musical a produção de afecções e percepções através de elementos, os quais podem produzir novos sentidos para o espaço educacional. Nesse sentido, busca a reflexão e a abordagem da música na sala de aula como método de ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: educação; fonogramas; música; social.

QUADRINHOS E CORDÉIS: FERRAMENTAS DE PESQUISA E EDUCAÇÃO PARA A HISTÓRIA
Cláudio da Costa Barroso Neto (mestrando em História pela UFCG e cursa a especialização em História e Cultura afro-brasileira pela UEPB)

Germana Guimarães Gomes (mestranda em História pela UFPB, especialista em Economia Política Regional pela UFCG, cursa a especialização em História e Cultura Afro-Brasileira pela UEPB. Integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas- NEAB-Í)

Mainara Duarte Eulálio  (graduada em História pela UFPB e cursa a especialização em História e Cultura afro-brasileira pela UEPB)

Este mini-curso tem como objetivo principal a discussão sobre quadrinhos e cordéis como ferramentas para a pesquisa e educação na História. Ao trazer essa discussão, buscaremos desenvolver um estudo sobre fonte histórica, uma vez que quadrinhos e cordéis podem contribuir para a historiografia paraibana. Como afirma Jose Carlos Reis, a fonte histórica é aquilo que coloca o historiador diretamente em contato com o seu problema. “Ela é precisamente o material através do qual o historiador examina ou analisa uma sociedade no tempo”. Ao analisar a utilização desses recursos no âmbito da pesquisa histórica, discutiremos também os principais desafios do trabalho dos pesquisadores na utilização desses recursos, e a possibilidade do uso dessa fonte no âmbito da sala de aula.


“Orientalismo às avessas”: leituras sobre o ensino de História a partir dos Animes e Mangás
Cezar José da Silva (UEPB/CNPQ)
Kaline Ferreira Costa (UEPB/CNPQ)
Andréia de Brito Leal (UEPB)
Caracterizando-se como autênticas manifestações culturais, os animes e mangás (desenhos e quadrinhos japoneses) correspondem a uma produção imagética repleta de aspectos sociais, históricos, culturais e ideológicos que permitem o esboço de singularidades excepcionais do universo oriental, já que produzido por ele, além de dá-nos a oportunidade de vislumbrar um ocidente através dos olhos nipônicos.
Enveredando por caminhos contraditórios, lendários, reais, surreais e, acima de tudo, intencionais, o presente mini-curso se propõe a debater acerca da utilização de animes e mangás em sala de aula, objetivando um melhor conhecimento do mundo oriental e as respectivas intencionalidades que envolvem tais produções, uma vez que possuem enorme influência não só no seu país de criação, mas também em todo o ocidente, além de apresentar uma visão diferente do orientalismo que conhecemos, ou seja, o produzido pelo ocidente, daí estarmos tratando de um “orientalismo ás avessas”.
Diante de um processo de absorção dos chamados animes (produções japonesas) pela nossa sociedade nas décadas de 1990 e 2000, podemos afirmar que o mesmo faz parte de nossa cultura e está intrinsecamente ligado aos hábitos de leitura de muitos, pois quase todos nós tivemos contatos com este seguimento de entretenimento infanto-juvenil, e até mesmo adulto, já que os hentais contemplam animações destinadas à este público. Dentre os novos paradigmas educacionais podemos ter os animes como fonte de ensino em sala de aula. Onde poderemos analisar vários aspectos das sociedades orientais através dele, e também sua visão sobre nossa sociedade. Dentre esses aspectos que podemos analisar, está à família, a amizade, a religião, as tradições propriamente ditas, dentre outras características, ou seja, é um tema muito rico que precisa ser explorado, passando por análises críticas para assim poder adentrar o ambiente da sala de aula, e assim contribuir para estudos diversificados por meio das mesmas metodologias, quais sejam os animes e mangás.
Palavras-chave: Orientalismo, História, animes e mangás.

Um discurso Homossexual: as marcas de suas representações nas ideologias ocidentais. Um debate sobre os aparelhos construtores dos conceitos de gênero numa perspectiva histórica.

Williams Lima Cabral (PIBIC/PROPESQ/NEAB-Í/UEPB)
 Romulo Gouveia Bonfim (graduando em História pela Universidade Estadual da Paraíba)
Os fenômenos sociais que se configuram diretamente com as inter relações entre indivíduos, ganham ou perdem relevâncias conforme o fluxo das práticas e costumes de determinadas sociedades. Este mini curso procura trazer a tona questões ligadas a um fenômeno social que historicamente se ressignifica conforme as novas contingências que ora emergem no âmbito político, social e cultural e que ganham sentidos nas subjetividades: a questão homossexual e suas implicações no meio sócio educacional.

Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Indígena
Paulo Hipólito (Graduado em Historia pela Universidade Estadual da Paraíba)
 Adrianne Monique Silva Firmino
 Simone Pereira da Silva
O nosso país é diversamente cultural, mas as escolas muitas vezes não abrangem essa nossa diversidade, o que significa que muitos sujeitos ficam excluídos do processo educacional, uma vez que suas culturas não são mencionadas. Muitas instituições de ensino ainda trabalham norteadas por uma cultura padrão – de católicos, brancos e heterossexuais –, caminhando na contramão da proposta de se fazer uma escola mais democrática e inclusiva.
Desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 1996, foi estabelecido a necessidade em se trabalhar as diversidades culturais em sala de aula. Em 9 de janeiro de 2003 é promulgada a Lei 10.639, alterando a Lei 9.394, para determinar a obrigatoriedade do ensino de História e Culturas Afrobrasileiras e Africanas nos currículos escolares da educação básica. Em 10 de março de 2008, esta Lei é novamente alterada para incluir o ensino da História e Cultura Indígena. Diante deste exposto, o que percebemos é que, desde 1996, o ensino destes conteúdos pouco veio sendo aplicado na sala de aula, sob alegação de diversos problemas, que vão desde a falta de formação adequada dos(as) docentes à falta de material didático que versem essas temáticas. Daí decorre a importância de se abrir um espaço de discussão para ser pensado meios, mecanismos e práticas que garantam o ensino de história e cultura afrobrasileira e indígena na escola; e para ser refletido sobre o dever do(a) professor(a) de história em contemplar, em sua prática pedagógica, as diversas expressões culturais.

TRABALHANDO A LEI Nº 10.639/03 NO ENSINO FUNDAMENTAL ATRAVÉS DE CONTOS AFRICANOS
Maria Adriana Chaves do Nascimento Rodrigues (UEPB/CH/NEABÍ)
Elinalva Roseno dos Santos Silva de Abreu(UEPB)


O século XVI foi o momento em que as populações negras chegaram ao Brasil, em grandes quantidades, contra sua vontade, indo principalmente para zona litorânea, com grande concentração nas regiões Nordeste e Sudeste, isso em decorrência do detrimento ao desenvolvimento econômico dessas regiões.  Para Cavalleiro (2006), mesmo vivendo numa realidade brutal, o povo negro ainda tinha que criar estratégias para proteger suas culturas, seus valores, suas histórias e reverenciar os seus ancestrais, reconstruindo na diversidade, com muita resistência, a sua integridade como ser humano. Ou seja, mesmo sendo proibidos de manifestarem e/ou cultuarem seus valores, sua cultura, os negros tentaram e, podemos afirmar que, conseguiram preservá-los. Algo muito evidente retratado em vários mitos e/ou contos africanos. Desta forma, acreditamos que a história e a memória de vários povos africanos adentram e permanecem como parte de nossa cultura. Cultura essa materializada na literatura oral expressa pelos mitos, lendas, provérbios, contos, dentre outros.     
 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

19 de Agosto: dia do Historiador. O que temos a comemorar?


Federação do Movimento Estudantil de História 





Em dezembro de 2009 foi aprovada a lei nº 12.130, que “institui o dia nacional do historiador, a ser celebrado anualmente no dia 19 de agosto”. Afinal somos reconhecidos frente à sociedade! Será?
Um pouco de contexto
Em agosto de 2009 é proposto no Senado o Projeto de Lei 360 que visa regulamentar a profissão de historiador. Nesse projeto vemos a ausência de uma concepção explícita de historiador, a qual não nos impede de identificar a idéia que perpassa todo o texto do projeto: o historiador é aquilo que o mercado de trabalho quer que ele seja. Não importa aqui se o conhecimento a ser produzido será transformado em mercadoria e privilégio de poucos, não importa aqui se o historiador estará sendo utilizado para gerar mais lucro para empresas, não importa qual é a demanda social existente. O que importa é que o mercado de trabalho existe, e é melhor reservá-lo antes que alguém o ocupe.
Em junho de 2010 vemos uma outra medida que aponta para uma concepção de historiador cada vez menos crítica e mais voltada para o mercado de trabalho. Surge um ofício circular do MEC que determina a dissociação obrigatória entre bacharelado e licenciatura em todos os cursos onde essas habilitações ainda se mantém unidas. Na contramão da autonomia universitária – garantia constitucional -, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão – garantida pela LDB – e todos os estudos do campo da história que apontam, desde a década de 70, para a importância da formação do professor pesquisador, essa medida nefasta precariza a formação que tende a se tornar cada vez mais técnica, voltada ao mercado de trabalho.
Em nosso campo profissional, cada vez mais sofremos com a flexibilização dos contratos, perda de direitos e completa desvalorização da profissão de professor – nossa principal área de atuação.
Frente a isso cabe a nós perguntar: o que há para se celebrar nesse 19 de agosto? Esse dia, uma aparente valorização da profissão de historiador, visto a luz de outras medidas colocadas hoje nos apontam para a valorização de uma determinada concepção de historiador – aquela voltada para o mercado de trabalho. Não queremos um dia para comemorar uma profissão mercantilizada. Reafirmamos a necessidade de uma formação e intervenção crítica do historiador em nossa sociedade. Assim, convocamos todos e todas as estudantes de história a realizar atividades no dia 19 de agosto – não de comemoração passiva – mas de questionamento ativo das atuais condições de trabalho do historiador. O formato das atividades fica sob a responsabilidade de cada escola – podem ser mesas, grupos de debates, discussão de filmes, intervenções artísticas, etc – que deve pensar a melhor forma de problematizar os dilemas da profissão de historiador hoje em mundo do trabalho cada vez mais precarizado.
No dia 19 de agosto questionaremos a realidade posta para celebrar nossas lutas!
Material para ser distribuído nas escolas

A cada 25 ou 40 anos no Chile?


Transa, revista. 





|por Pablo Fica Piras|
Quando o principal motivo da educação em um país é o lucro auferido pelos donos dos estabelecimentos educacionais e não o desenvolvimento integral e harmonizado da sua população, está se cometendo um crime coletivo, cerceando e discriminando a sua juventude. No Chile, apenas um 15% dos recursos para a educação é proveniente do Estado, o que equivale a 0,3% do PIB, um dos percentuais mais baixos do mundo. Ainda, a metade desse exíguo montante destina-se somente às quatro universidades mais tradicionais, enquanto que as outras ficam mais criticamente dependentes das cobranças aos estudantes (taxas de matrícula, mensalidades) e do financiamento no mercado de capitais.

Se a inadimplência em outros setores da economia já vinha crescendo nos níveis próprios da atual débâcle econômica mundial, não é de se estranhar que o 65% do quintil de menor renda dentre os matriculados nas universidades esteja estruturalmente fazendo parte dos evadidos do ensino superior. Com taxas cobradas em valores entre as seis mais altas do mundo e um sistema de bolsas quase inexistente (somente empréstimos com juros de mercado e carência de dois anos após a formatura), as manifestações dos estudantes no momento no Chile não surpreendem aos seus compatriotas.

Atrás de cada estudante que faz parte das passeatas e protestos está a família, que endossa e estimula, apesar do medo, cautelosamente, porque há muito tempo as finanças do núcleo estão exauridas e comprometidas inclusive no mês que vem, pelo peso com que o ensino superior grava o quotidiano e a intensa financeirização da sociedade.

O diploma profissional é uma condição tradicionalmente almejada pela imensa maioria da população, em que pese que estudar em um curso superior representa um endividamento de em média R$80.000. Paradoxalmente, a maioria desses endividados (56%) nunca irá trabalhar na profissão que estudou: tudo isso ocorre no país de maior renda per capita de América do Sul.

O ensino superior tem ido se deteriorando paulatinamente: todo o sistema cobra matrícula e a seleção por mérito à entrada (ou na permanência) não mais existe, pois o critério do bolso solvente precede. Esta estrutura foi herdada dos dezessete anos de Ditadura, por modificações jurídicas de 1981, e mantida durante os vinte anos de governo da chamada Concertación (leque de amplo espectro de partidos, inicialmente coordenados para se opor à herança da ditadura, que elegeu quatro presidentes seguidos, mas manteve a estrutura de Estado omisso, montada pelo predecessor). Em termos de exclusão e perda de oportunidades infringidas à população, resulta em perdas econômicas e morais maiores do que muitas vezes as atribuídas às desordens que se televisionam, do confronto entre os manifestantes que reivindicam a restauração do sistema público de qualidade e as forças policiais.

Claramente não são manifestações assépticas (e quais as são?), como o demanda a mídia local comprometida com aqueles donos e mantida por eles: no mundo, a imprensa é estruturalmente deficitária, serve mais para espalhar a visão hegemônica do que para realmente noticiar os assuntos importantes para o povo. Isso modula as reações a dita opinião pública local e, às vezes, internacional, à distância. Uma mudança de paradigmas longamente cultivados demanda uma incorporação de conceitos um pouco mais revolucionários do que incrementar cosmética e insignificantemente o que ai está: um número um pouco maior de empréstimos, um prazo de carência de três anos etc.. 

Porque inclusive é antiga a manha de infiltrar policiais à paisana no meio dos manifestantes, para que o vandalismo seja mais notório e com exemplos isolados altissonantes: isto é o que coincidentemente a mídia veicula, misturando elas com algumas pedradas de autodefesa e martelando os lares dos passivos telespectadores com a estética do medo que é essencial para a manutenção do sistema, visando originar indignação e sensação coletiva de necessidade da represália militar, desproporcionada e antipatriota.

Porque mesmo seguindo o raciocínio oficial, comparemos: no recente protesto de 4 de agosto, só na Universidade do Chile e no Instituto Nacional, centros de referência no país em ensino superior e ensino médio, respectivamente, caíram dentro dos respectivos prédios mais de 370 bombas de gás lacrimogênico (nem tão inócuo assim), permitindo que cada estudante lá dentro, momentaneamente entrincheirado, pudesse levar um cartucho de souvenir, para casa ou dos parentes. O preço oficial de cada uma delas é pouco mais de R$400 (todas as armas são caras, embora às vezes sejam subsidiadas pelo seu fornecedor, de olho nos desdobramentos), o que origina um gasto em repressão de R$150 mil só nesse dia, só nessas bombas nesses dois prédios vizinhos, em Alameda com Prat. Se a própria mídia avaliou o custo do quebra-quebra em R$200 mil, dá para imaginar o quanto está sendo intenso o investimento em repressão do próprio povo. A concentração foi tamanha que a coceira na garganta foi sentida nitidamente até por quem morava a mais de vinte quarteirões do centro.

No entanto, devemos reconhecer que, em uma percepção mais aberta da atualidade, constata-se que somente os sindicatos de professores estão aderindo parcialmente às manifestações: desde a greve de um ano na UNAM do México, sabe-se que não bastam os estudantes para mudar uma sociedade desigual. Mas esta demanda tem fôlego, poderá iniciar um efeito contágio mais profundo e merece ser acompanhada com atenção, pois tem precedentes recentes notórios (a revolução dos pingüins) e, assim como experimenta terremotos a cada vinte e cinco anos, a cada quarenta no Chile vêm eclodindo mudanças maiores.

Pablo é Chileno e Professor Doutor da UEFS (DTEC).

fonte: transarevista.blogspot

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Divulgação dos Simpósios temáticos, Minicursos e Oficinas!

Nesta Segunda feira, dia 22 de Agosto colocaremos no blog os Simpósios temáticos, Minicursos e Oficinas que foram selecionado para a programação do II EPBEH. Ainda lembramos que vai até dia 19 o envio das propostas. Os trabalhos estão sendo analisadas pela comissão acadêmica, que é composta por estudantes da UEPB, UFCG e UFPB. Iremos também expor nessa data a conta bancária para a efetivação das inscrições daqueles que não irão ministrar minicursos, st's e oficinas.

Saudações Acadêmicas!

COEPBEH

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A arte!

Nossos Cartazes já podem ser impressos e distribuídos como divulgação! depois de muita espera e discussões fervorosas, nós concluímos a espera expondo no blog o novo layout! Vamos agora em busca de participantes, convocar a massa estudantil de História e de outros cursos que trabalhem com educação para uma discussão acerca do processo de ensino de História e a interdisciplinaridade.
Lembramos que a data final para o envio de propostas de Simpósios temáticos, oficinas e minicursos serão até sexta dia 19 de Agosto!

Saudações!

COEPBEH

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ISSN

Já Solicitamos à Editora (EDUEPB) da  Universidade Estadual da Paraíba o ISSN para os trabalhos que serão mostrados nos Simpósios temáticos e posteriormente serão registrados nos Anais do evento. o ISSN, que é o código que insere os autores no cenário da publicação oficial do país, é uma exigência do público que vem publicando seus artigos por eventos acadêmicos a fora. Esse número é como o registro de nascimento de um livro, de um artigo. O artigo pode existir  fisicamente sem ele, mas não vai possui importância sem seu número de registro ISBN ou ISSN.

Então vamos publicar pessoal.

COEPBEH

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Propostas de Simpósios e Mini cursos (prorrogados)




    As propostas de Simpósios temáticos e Minicursos estão abertas até o dia 19 de Agosto, Vamos enviar suas propostas e fazer crescer o debater acerca da educação em nosso estado! As propostas podem ser enviadas para o email: 
iiepbeh@hotmail.com
         Os Resultados das propostas aprovadas sairão dia 22 de Agosto e nesse mesmo dia serão abertas as inscrições para submissão de resumos na modalidade comunicação oral e a participação nos minicursos. O prazo final para o envio de resumos é até dia 23 de Setembro. As cartas de aceite serão enviadas até 27 de Setembro e a data limite para o envio de trabalho completo é 01 de Outubro!


Para participação geral no encontro as inscrições vão até dia 1 de Outubro (com alojamento e alimentação, sem, as inscrições vão até o dia do encontro)


COEPBEH.